É o grupo com maior número de avaliadores (309) e programas de pós-graduação stricto sensu (718)
Consultores das áreas de Arquitetura, Urbanismo e Design, Biodiversidade, Ciências Ambientais, Computação, Linguística e Literatura, Nutrição, Odontologia e Química abriram nesta segunda-feira, 11 de agosto, as atividades presenciais da segunda semana da Avaliação Quadrienal 2021-2024. É o grupo com maior número de avaliadores (309) e programas de pós-graduação stricto sensu (718).
Ao longo de oito semanas, 2.050 consultores avaliarão 4.585 programas de pós-graduação stricto sensu de 50 áreas. Essa é considerada a etapa em que a própria comunidade acadêmica conduz o processo avaliativo dos cursos de mestrado e doutorado das instituições de ensino superior e pesquisa.
Na abertura dos trabalhos, o diretor de Avaliação da CAPES, Antonio Gomes de Souza Filho, destacou a dimensão da pós-graduação brasileira construída ao longo de 60 anos e que atualmente envolve mais de 500 mil pessoas, entre dirigentes, técnicos, professores e pós-graduandos, formando 92 mil mestres e doutores por ano. “A CAPES é protagonista nesse processo e o que realizaremos ao longo desta semana está inserido neste contexto, que impacta não só a pós-graduação, mas também o sistema nacional de ciência e tecnologia”, reforçou.
Consultor da área de Ciências Ambientais, Antonio Silva Neto, ressaltou a diversidade nas equipes de avaliação. “Há uma inclusão de todo o país, com profissionais mais experientes e mais jovens também, projetando o futuro, que contribuem para aprimorar da pós-graduação e o próprio sistema avaliativo”, argumenta o professor do Instituto Politécnico da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), da unidade de Nova Friburgo. “É um sistema vivo que se pensa, que se avalia, com o objetivo final de impactar na formação de recursos humanos de qualidade”, acrescenta.
Na visão de Kenia Carvalho, consultora da área de Nutrição, ao participar da avaliação da CAPES, cada um dos envolvidos vê a seriedade com que o processo é construído e, embora tenha uma hierarquia na organização, “a gente se sente parte desse processo e se sente muito honrado em poder fazer parte dele”. Para a professora da Universidade de Brasília (UnB), há um visível crescente de qualidade nos programas de pós-graduação e é “preciso enxergar onde estão as fragilidades regionais ou de temas, por exemplo, para, a partir desse retrato, buscar o fortalecimento”.
Pela CAPES, também participaram da cerimônia de abertura das atividades os diretores de Tecnologia da Informação, Gustavo Portella, e de Relações Internacionais, Rui Oppermann, e as coordenadoras-gerais da Diretoria de Avaliação (DAV), Maria de Lourdes Fernandes Neto (Normatização, Informações e Estudos sobre a Avaliação), Priscila Albertasse Dutra da Silva (Avaliação, Acompanhamento e Monitoramento da Pós-Graduação) e Talita Moreira de Oliveira (Processos de Suporte à Avaliação).
De acordo com o calendário das atividades de avaliação em 2025, essa etapa se encerra em 26 de setembro. Ainda para este ano, estão previstas as atividades de relatoria e a deliberação do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES). Em 2026, ocorrerá a divulgação dos resultados parciais, a fase dos pedidos de reconsideração e, na sequência, a publicação das notas.
Encerradas as fases de responsabilidade direta da CAPES, os resultados serão encaminhados ao Conselho Nacional de Educação (CNE), que emitirá parecer a ser homologado pelo Ministério da Educação (MEC). Cabe ao ministro da Educação, portanto, a chancela final.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
Fonte: Redação CGCOM/CAPES
Foto de capa: Júlia Prado – CGCOM/CAPES