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Estudo vai avaliar trajetória de participantes do Pibid, PRP e Parfor

Levantamento do impacto dos programas será realizado em parceria entre a CAPES/MEC e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos do MCTI

Com o objetivo de compreender a trajetória dos egressos e o impacto das ações de formação de professores da educação básica, a CAPES/MEC e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) firmaram parceria para avaliar o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), o Programa Residência Pedagógica (PRP) e o Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor).

Na quinta-feira, 23 de outubro, as duas instituições se reuniram para apresentar uma radiografia dos programas e definir os formatos para a realização do estudo. Afinal, as diferenças de finalidades e públicos-alvo dos programas demandam perspectivas de análise distintas: enquanto o Pibid e o PRP visam a incentivar a carreira docente, além de aprimorar a formação de professores para a educação básica, por meio da concessão de bolsas para estudantes de licenciatura realizarem atividades pedagógicas e residência em escolas públicas. Já o Parfor foi lançado com o propósito de dar formação a professores em atuação na rede pública de educação básica que não têm habilitação em licenciatura nas suas áreas de atuação ou que não dispõem de formação superior.

“A avaliação desses programas é fundamental para que essas políticas públicas sejam cada vez mais estratégicas ao país, contribuindo ainda mais para que a profissão docente seja atrativa aos jovens e para a adequação da formação inicial dos professores já em exercício”, destacou a diretora de Formação de Professores da Educação Básica da CAPES/MEC, Marcia Serra Ferreira.

Com foco na análise das trajetórias acadêmicas e profissionais dos egressos, o estudo buscará medir os resultados e os impactos formativos dessas iniciativas e, a partir de evidências, subsidiar o aprimoramento das políticas públicas voltadas à valorização e ao fortalecimento da formação de professores no Brasil.

Para o levantamento de informações, a avaliação levará em conta dados dos sistemas de pagamento de bolsa e das plataformas Freire, da educação básica, e Sucupira, da pós-graduação, da CAPES/MEC, os censos da educação básica e superior do Inep/MEC e o Relatório Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego.

“O trabalho também fará um mapeamento e análise da produção científica sobre temas relacionados à avaliação dos programas”, explica a coordenadora do estudo pela CGEE, Sofia Daher. Pela CAPES/MEC, a responsável é a Coordenadora-geral de Fomento e Avaliação de Programas, Ana Carolina Villas Boas. Para ela, com o levantamento, “poderemos tomar melhores decisões a partir dos dados”.

Também participaram da reunião o presidente em exercício e diretor de Avaliação da CAPES/MEC, Antonio Gomes de Souza Filho, e o presidente do CGEE, Fernando Rizzo, além das equipes de ambas as instituições que atuam no desenvolvimento da iniciativa. O estudo será composto por onze produtos que vão da análise da produção técnica e científica e de um panorama dos programas aos resultados e impactos observados.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
Fonte: Redação CGCOM/CAPES

Foto de capa: Julia Prado – CGCOM/CAPES

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