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Senado debate democracia e direitos humanos na educação

MEC informou sobre implementação de políticas afirmativas para ingresso de estudantes negros, indígenas e de baixa renda no ensino superior e de políticas de assistência estudantil para sua permanência nos estudos

O Ministério da Educação (MEC) participou da quarta audiência pública do Senado Federal para discutir o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3). O encontro ocorreu na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), na segunda-feira, 15 de setembro, com o objetivo de avaliar a implementação do programa, que se tornou referência para as políticas de promoção, defesa e proteção dos direitos humanos no país.  

Estruturado em seis eixos norteadores, o PNDH-3 abrange temas como democracia; desenvolvimento; combate às desigualdades; segurança; educação; cultura em direitos humanos; e direito à memória e à verdade. 

Erasto Fortes Mendonça, coordenador-geral de Políticas Educacionais em Direitos Humanos do MEC, informou que a pasta promoveu a oferta de 15.840 vagas em cursos de aperfeiçoamento e extensão universitária sobre o tema, com a possibilidade de replicação desses cursos por outras instituições de educação superior. Os valores empenhados em custeio para a realização das formações foram de R$ 6,8 milhões, além dos valores destinados a bolsas pagas a professores. 

“Acreditamos que, com essas formações em direitos humanos, estamos humanizando a humanidade”, declarou. “Os direitos humanos, a democracia e a paz são momentos de um mesmo movimento histórico. Sem os direitos humanos reconhecidos e protegidos não há possibilidade de democracia e sem democracia não existem as condições mínimas e o ambiente para a realização e prática desses direitos”, disse, citando o filósofo e jurista Norberto Bobbio. 

Também representando o MEC, a coordenadora-Geral de Relações Estudantis e Serviços Digitais da Secretaria de Educação Superior (Sesu), Lucia Campos Pellanda, apresentou algumas das principais ações desenvolvidas nas universidades federais com foco na promoção, defesa e garantia dos direitos humanos. 

“Uma delas é a assistência estudantil, como auxílio para moradia estudantil, alimentação e transporte, entre outros incentivos, em conjunto com ações afirmativas para o ingresso das populações negra, indígena e de baixa renda no ensino superior. Em 2024, foram investidos mais de R$ 1,27 bilhão em benefícios diretos e indiretos atendendo 213 mil estudantes em 69 instituições federais”, elencou a coordenadora. 

Pellanda também destacou a expansão e interiorização do ensino superior. “O Novo PAC prevê a criação de 10 novos campi universitários com investimento de R$ 600 milhões, ampliando o acesso ao ensino superior em regiões do país historicamente excluídas. Além disso, R$ 5,5 bilhões foram destinados à consolidação das universidades existentes, com foco em infraestrutura, laboratórios, moradias estudantis e hospitais universitários”, explicou. 

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Sesu, da Secadi e da Agência Senado 

Foto de capa: Saulo Cruz/Agência Senado

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