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Brasil forma mais de um milhão de mestres e doutores em 25 anos

Estudo do CGEE, com base em dados da CAPES, mostra desconcentração regional de formados entre 1996 e 2021

Os cursos de pós-graduação stricto sensu brasileiros titularam um milhão de mestres e 319 mil doutores no período de 1996 a 2021. É o que mostra a publicação “Brasil: Mestres e Doutores 2024” divulgada na terça-feira, 4, pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Os dados do levantamento foram gerados a partir da Plataforma Sucupira da CAPES e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério de Trabalho e Emprego.  

O estudo registra ainda uma desconcentração regional na pós-graduação stricto sensu. No período analisado, a representatividade de cursos de mestrado na Região Sudeste em relação ao total do País caiu de 62% para 42% e de doutorado de 79% para 49%. Em relação aos titulados, o percentual da Região Sudeste passou de 67% para 43% no mestrado e de 89% para 52% no doutorado. Por outro lado, a Região Nordeste multiplicou sua participação mais de 11 vezes, passando de 1,4% dos títulos de doutorado concedidos em 1996 para 15,8% em 2021. 

Para Denise Pires de Carvalho, presidente da CAPES, que participou do lançamento do estudo, a redução das desigualdades regionais na pós-graduação é reflexo da política pública do governo federal, implantada a partir de 2008, com a expansão e interiorização da educação superior. Com isso, foram destinados mais recursos para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. “É o resultado importante dos programas de redução das assimetrias promovidos pelas agências federais de fomento à formação e pesquisa”, destacou. Ela ressaltou que a transformação que o Brasil precisa passa pelo aumento do quantitativo de mestres e doutores.     

As estatísticas e análises sobre a formação e o emprego formal de mestres e doutores podem ser acessadas em Início – Mestres e Doutores 2024 (cgee.org.br). De acordo com o estudo, “a pós-graduação brasileira já atingiu uma escala e um padrão de qualidade que a distingue entre as nações emergentes e que a fez reconhecida como um dos pontos fortes do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação”.   

Fonte: Redação CGCOM/CAPES

Imagem de Capa: Ester Cruz -CGCOM/CAPES

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