Gelson Leonardo Rech inicia trabalho de gestão dando andamento a projetos que serão contemplados pelo maior aporte da história da instituição
— Ainda no ano passado identificamos uma linha de financiamento do Finep, nos inscrevemos e, felizmente, fomos aprovados. Agora estamos na fase de apresentar projetos arquitetônicos e estruturais, mas o recurso já está garantido e o prazo, a partir da formatação final da concepção, é de três anos até a implantação e efetivação; a concretização — afirma o novo gestor, que atuava como chefe de gabinete na gestão do professor Evaldo Antônio Kuiava.
De acordo com o novo reitor, o financiamento contemplará a três áreas da inovação: o Parque de Ciência, Tecnologia e Inovação (TecnoUCS); a área das Ciências da Vida, que inclui o curso de Medicina, e a área medicina animal, com parte dos recursos destinados ao Instituto Hospitalar Veterinário, que será inaugurado em julho. Neste caso, parte do aporte complementará o projeto que já está viabilizado.
Ainda segundo o professor Rech, que assume a reitoria ao lado do vice-reitor, o professor Asdrubal Falavigna, para o mandato 2022-2026, o aporte histórico será investido na ampliação de laboratórios de desenvolvimento de artefatos tecnológicos, de simulação de habilidades, ampliação de procedimentos eletrônicos digitais, salas especializadas, além da ampliação do número de bolsistas de mestrado e doutorado a partir do subsídio de empresas que se filiarão a um parque, também previsto nos investimentos.
— Nós queremos acolher, pelo menos, 150 empresas. Promover mais as startups, criar mais empresas incubadas, enfim, ampliarmos a atuação da nossa Agência de Inovação e termos a inovação como elemento catapultador das potencialidades internas que temos, promovendo o empreendedorismo da inovação dentro da nossa instituição, mas levando isso para fora, para os entes privados e públicos — afirma o reitor.
Os projetos viabilizados pelo Finep, na visão dele, ampliarão o ecossistema da inovação consolidado a partir da criação do TecnoUCS, em 2015.
— Tivemos vários momentos na instituição desde que nascemos, em 1967: o primeiro foi o de ampliação de cursos; o segundo, quando iniciaram as pesquisas, na metade dos anos 1970 e, sobretudo, nos anos 1990, com os mestrados e doutorados; o terceiro, foi a regionalização, quando saímos de Caxias e fomos para outros municípios; e o quarto, a consolidação da inovação — observa. — Estabelecemos a visão de sermos referência como instituição comunitária nas áreas de ensino, pesquisa e inovação no país. Também nos colocamos o desafio de sermos a melhor universidade comunitária do Rio Grande do Sul. Precisamos de desafios, eles nos provocam, e temos capacidade de pessoas para sermos tudo isso. Caxias e região merecem ter uma UCS que ajude, cada vez mais, no desenvolvimento da sociedade, nascemos pra isso — conclui.
Fonte: Pioneiro/GZH
