Nas duas primeiras semanas, 440 consultores concluíram 22% do processo avaliativo dos Programas de Pós-graduação
Consultores das áreas de Ciência Política e Relações Internacionais, Farmácia, Sociologia, Ciências Agrárias I, Antropologia e Arqueologia, Computação (Programas Acadêmicos), e Zootecnia e Recursos Pesqueiros abriram na segunda-feira, 18 de agosto, as atividades presenciais da terceira semana da Avaliação Quadrienal 2021-2024. O grupo conta com a participação de 232 consultores avaliando 569 programas de pós-graduação stricto sensu.
Ao longo de oito semanas, 2.050 consultores avaliarão 4.585 programas de pós-graduação stricto sensu compostos pelos cursos de mestrado e doutorado das instituições de ensino superior e pesquisa, de 50 áreas de avaliação em um processo colaborativo entre a comunidade acadêmica e a CAPES/MEC.
Nas duas primeiras semanas, 440 consultores de 12 áreas de avaliação concluíram 22% do processo avaliativo, que totalizam 1.006 programas de pós-graduação stricto sensu. Na abertura dos trabalhos, a presidente da CAPES/MEC, Denise Pires de Carvalho, agradeceu a participação da comunidade acadêmica e dos servidores da Fundação na Avaliação Quadrienal.
“A qualidade da pós-graduação brasileira é garantida porque temos servidores públicos e colaboradores de altíssima qualidade que fazem com que a CAPES/MEC seja essa instituição de Estado”, ressaltou a presidente. “A CAPES/MEC somos nós, servidores, colaboradores e comunidade acadêmica juntos. Cada consultor aqui é a CAPES/MEC”, reforçou.
O diretor de Avaliação da CAPES, Antonio Gomes de Souza Filho, destacou a organização do processo avaliativo, que avalia o trabalho desenvolvido por aproximadamente 500 mil pessoas da comunidade acadêmica dedicada à pós-graduação, entre dirigentes, técnicos, professores e pós-graduandos. “Temos no Brasil, sob a coordenação da CAPES/MEC um sistema que planeja, avalia e fomenta a pós-graduação brasileira, e o trabalho de cada consultor é de extrema relevância para que esse sistema continue sendo aprimorado”, enfatizou.
Para a consultora San Romanelli Assumpção, o processo avaliativo, classificado por ela como indutor de reflexões e diagnósticos, funciona em uma relação mútua, pois os programas de pós-graduação fazem parte da avaliação de diferentes maneiras. “Somos ouvidos em várias etapas. Isso cria um ambiente de transparência, não só em relação à CAPES/MEC, mas entre os programas do Brasil inteiro, de extratos diversos e plurais, responsáveis pela formação de mestres e doutores”, relata a professora de Ciência Política da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
O consultor Guilherme Gelfuso, professor de Farmácia da Universidade de Brasília (UnB), considera a avaliação um processo construtivo, que leva em conta o tamanho e a diversidade do País e está sempre em aprimoramento. “O resultado da avaliação impacta na qualidade, pois a partir do momento que os programas recebem o resultado da avaliação, eles são induzidos a buscar ganhos de qualidade como temos visto nos últimos anos”, afirma.
Pela CAPES/MEC, também participaram da cerimônia de abertura das atividades os diretores de Tecnologia da Informação, Gustavo Portella, e de Programas e Bolsas no País, Luís Pessan, e as coordenadoras-gerais da Diretoria de Avaliação (DAV), Maria de Lourdes Fernandes Neto (Normatização, Informações e Estudos sobre a Avaliação), Priscila Albertasse Dutra da Silva (Avaliação, Acompanhamento e Monitoramento da Pós-Graduação) e Talita Moreira de Oliveira (Processos de Suporte à Avaliação).
De acordo com o calendário das atividades de avaliação em 2025, essa etapa se encerra em 26 de setembro. Ainda para este ano, estão previstas as atividades de relatoria e a deliberação do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES). Em 2026, ocorrerá a divulgação dos resultados parciais, a fase dos pedidos de reconsideração e, na sequência, a publicação das notas.
Encerradas as fases de responsabilidade direta da CAPES, os resultados serão encaminhados ao Conselho Nacional de Educação (CNE), que emitirá parecer a ser homologado pelo Ministério da Educação (MEC). Cabe ao ministro da Educação, portanto, a chancela final.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
Fonte: Redação CGCOM/CAPES
Foto de capa: Montagem das imagens das reuniões (Julia Prado – CGCOM/CAPES)