Valorização de ações afirmativas que assegurem o acesso e a permanência de estudantes de grupos sub-representados na pós-graduação e nos programas de formação de professores da educação básica. O assunto pautou a reunião nesta terça-feira, 06, de Mercedes Bustamante, presidente da CAPES, e Dandara Tonantzin (PT-MG), que apresentou propostas à Fundação. A parlamentar sugeriu a oficialização de diretrizes nacionais para que o Brasil tenha uma política de permanência, nos cursos, dos estudantes com dificuldade socioeconômicas.
Mercedes Bustamante informou que a CAPES trabalha, junto ao MEC, na elaboração de uma série de ações para ampliar a participação desses estudantes nos cursos de mestrado, doutorado e formação de professores da Educação Básica. “Entre as iniciativas, está a recriação de um programa que propiciará a formação e capacitação desses estudantes, com elevada qualificação em universidades, instituições de educação profissional e tecnológica e centros de pesquisa no Brasil e no exterior”, explicou a presidente.
Ex-bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), da CAPES, Dandara destacou a importância desta iniciativa: “É fundamental para valorizar o magistério e atuar no aperfeiçoamento da formação de estudantes de licenciatura e de professores para a educação básica, além de garantir o exercício da prática docente com experiência e qualidade, integrando novos conhecimentos e vivências”.