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Área de Inovação Tecnológica da Unicap promove desenvolvimento e incubação de protótipo criado por Startup de automação de serviços de limpeza de fachadas de prédios

A ideia é ambiciosa e inovadora, mas, foi pensando em soluções simples que o aluno do curso de Economia da Universidade Católica de Pernambuco, Luiz Ottoni, resolveu criar uma máquina de lavar fachadas de prédios empresariais. Tudo começou quando o jovem empreendedor passou a observar algumas dificuldades do mercado para esse tipo serviço.

O trabalho de limpeza que é feito nas fachadas dos grandes prédios do Recife chamou a atenção de Luiz Ottoni. Ele sentiu bastante incomodado com uso demasiado do material de limpeza e com o tempo que se gastava para realização da manutenção:

“Eu morava num prédio e quando olhei da janela avistei um operário limpando um outro prédio de 14 andares. De repente ele se enrolou com o rapel e caiu todo o equipamento dele. Eu sei que ele passou mais de três semanas para completar aquela limpeza. Naquele momento pensei em uma questão principal: Como garantir segurança e agilidade nesse tipo de trabalho? ”, disse Luiz Ottoni.

A máquina autônoma tem uma capacidade de limpeza 5 vezes mais rápida do que um operário. Em um prédio de 4 mil metros quadrados que demandaria cerca de 20 dias para ser totalmente limpo por uma pessoa, o maquinário gastou apenas 5 dias. Esse desempenho impressionou a responsável técnica pela máquina, Maria Eduarda:

“Gastamos cerca de uma hora para montar o equipamento e com ele a gente economiza muito mais tempo. Além de água, sabão e outros produtos de limpeza”, explicou Maria Eduarda.

O projeto responsável pelo desenvolvimento da máquina começou a ser pensado durante as aulas de filosofia quando o professor da disciplina de introdução à Filosofia, Carlos Vieira, observou as características inovadora do produto e o perfil empreendedor de Luiz Ottoni. Carlos sugeriu uma parceria entre a Escola de Educação e Humanidades, a Escola de Gestão, Negócios e Política e o Unicap Icam-Tech.

“A gente sempre procura fazer um processo de facilitação e mediação com os alunos. Essa postura contribui bastante para a descoberta de alguns projetos dentro da turma. Felizmente, um desses projetos é o de Luiz Ottoni. Nós entendemos que os alunos são protagonistas no processo de descobertas, interação e aprendizado”, disse Carlos Vieira.

O protótipo P2 deve ganhar um designer próprio e outros elementos que possibilitarão  a melhora de sua performance e desempenho do aparelho. O professor da Escola de Comunicação da Unicap, Antony Lins,  acredita que o  processo de aprimoramento do maquinário é primordial para uma boa utilização da tecnologia e um ótimo iniciativo à pesquisa acadêmica.

“ A gente enxerga esse tipo de iniciativa sempre como estímulo para outros alunos e professores que desejarem desenvolver seus próprios projetos com o apoio da Unicap via a área de inovação que está sendo estruturada. ”, disse Antony.

A expectativa é que o projeto possa ser integrado na estrutura de uma incubadora da Assessoria de Inovação que está sendo criada pela Pró-reitora de Pesquisa e Inovação da Unicap.  

“Esse projeto marca o novo contexto que a universidade vive com a criação das escolas. O projeto foi trazido para a Escola de Gestão, Economia e Política através de um professor de filosofia que pertence a Escola de Educação e Humanidades, e chegando aqui integrou junto com o Unicap Icam-Tech. Sem contar o apoio que temos da  Propesp. Ou seja, essa é uma oportunidade de incubar o projeto que, claro, é uma ideia dos alunos, mas fruto também desse processo de integração dessas diversas áreas do saber”, explicou o Diretor da Escola de economia e Negócios da Unicap, professor Silas Pacheco.

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Fonte: Imprensa UNICAP

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