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Conselho da CAPES debate Plano Nacional da Pós-Graduação

Fundação traçou panorama sobre a construção do documento e refletiu sobre objetivos a serem estabelecidos para os próximos anos

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Imagem: 225ª reunião do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES) (Naiara Demarco – CGCOM/CAPES)

 Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES) abriu sua 225ª reunião nessa terça-feira, 28 de novembro, com a apresentação de um panorama e debate sobre o processo de construção do Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) 2024-2028. A discussão sobre as diretrizes e objetivos que devem constar neste documento, norteador da pós-graduação brasileira para os próximos cinco anos, contribui para que os conselheiros considerem o conteúdo do PNPG no processo de revisão das fichas de avaliação.

Além da realização de uma avaliação orientada a apoiar a formulação de políticas públicas para o Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG), as diretrizes do Plano incluem a promoção da qualidade a partir da formação inicial e continuada de professores da educação básica e sua articulação com a pós-graduação, a garantia do acesso a uma pós-graduação de qualidade e com equidade em todo território nacional, e um processo de internacionalização orientado para a soberania nacional e para o alcance dos objetivos de desenvolvimento sustentável. A previsão é de que a versão final esteja pronta no primeiro semestre de 2024.

O desenvolvimento do PNPG teve início com uma comissão especial, que se estruturou em grupos que trabalharam em áreas temáticas: fomento e relações com o setor produtivo e a sociedade, futuro dos egressos e dos ingressantes na pós-graduação, alteridade e diversidade na pós-graduação, assimetria regional e mobilidade interna, avaliação e multidimensionalidade, pesquisa institucionalizada e inovação na pós-graduação, internacionalização e educação básica.

A Fundação também promoveu oficinas em parceria com os estados e o Distrito Federal, nos quais recebeu demandas locais dos setores público e empresarial, da comunidade científica e da sociedade civil organizada de cada unidade da Federação. A próxima etapa é subir o arquivo do PNPG para a seção “Consultas públicas” da página Participa + Brasil. O objetivo da submissão à ampla consulta pública é assegurar a contribuição de toda a sociedade.

“Fizemos um histórico da construção de cada PNPG e o atual é, sem dúvida, o mais participativo”, afirmou Mercedes Bustamante, presidente da CAPES. A gestora observou, ainda, que o CTC-ES é o conselho ligado à Fundação que se debruça sobre a avaliação dos programas de pós-graduação: “Sabemos do papel que a avaliação tem, de indução do nosso Sistema Nacional de Pós-Graduação. Então, é importante que a ficha de avaliação já reflita alguns pontos que estão sendo colocados no novo PNPG”.

Fonte: Redação CGCOM/CAPES


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