Denise Pires de Carvalho, presidente da Fundação, ressaltou o crescimento de 167 programas, em 1970, para 4.777, em 2022
O número de programas de pós-graduação (PPG) que compõem o Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG), coordenado pela CAPES, subiu de 167, em 1970, para 4.777, em 2022. Com isso, veio uma maior democratização: antes, os cursos estavam todos no Sul, Sudeste e Brasília. Hoje, estão nas cinco regiões do Brasil.
Os dados foram apresentados por Denise Pires de Carvalho, presidente da CAPES, no 63º Fórum Nacional do Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) e do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). O evento reúne representantes das Secretarias de Estado e das FAP com agências federais e internacionais para debater assuntos prioritários para a política científica e tecnológica brasileira. No Brasil, a maior parte da produção se dá na pós-graduação.
Apesar do crescimento constante — em 2013, por exemplo, eram 3.528 programas, mil a menos do que em 2022 —, o País ainda conta com menos doutores por 100 mil habitantes do que a média das nações da Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE). A estrutura existente, no entanto, pode servir de base para atingir essa meta, como ressaltou a presidente da CAPES: “A aceleração na formação de doutores é necessária, e é possível, porque temos um sistema consolidado”.
O 63º Fórum Nacional do Consecti e do Confap ocorre em Brasília. A abertura oficial, na quarta-feira, 13, teve a presença de representantes da CAPES, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), além das FAP e das Secretarias de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação. A programação segue até sexta, 15.
Fonte: Redação CGCOM/CAPES
Foto de capa: Naiara Demarco – CGCOM/CAPES