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Ex-presidente do Inep, Marcus Vinicius Rodrigues morre de câncer aos 66 anos

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Marcus Vinícius Rodrigues durante posse na presidência do Inep — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil 
Gestor foi primeiro a ocupar cargo na gestão do presidente Jair Bolsonaro, mas ficou apenas dois meses na posição. Nascido no Ceará, ele passava por tratamento oncológico no Rio de Janeiro.
Morreu de câncer, nesta segunda-feira (13), o professor Marcus Vinicius Carvalho Rodrigues, aos 66 anos. Ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ele foi o primeiro a ocupar o cargo na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), mas ficou apenas dois meses no posto.
A morte foi comunicada na página do professor em uma rede social. Nascido no Ceará, ele passava por tratamento oncológico no Rio de
Janeiro, onde faleceu. Ele deixa mulher e três filhas.

“Marcus, como gostava de ser chamado, era extrovertido, falante, hiperativo e sempre de bem com a vida”, diz o comunicado.

O Inep também divulgou uma nota de pesar pela morte do professor. “Neste momento de dor, a Presidência do Inep externa suas condolências aos familiares, em nome de todos os funcionários do instituto.”

Presidência do Inep

Marcus Vinicius Carvalho Rodrigues foi nomeado para a presidência do Inep em 22 de janeiro de 2019, em substituição a Maria Inês Fini, que ocupava o cargo desde 2016.

Ele era bacharel em engenharia elétrica e eletrônica pela Universidade Federal do Ceará. Em seguida, cursou MBA em administração de empresas na Universidade Corporativa dos Correios. Depois, Rodrigues seguiu para a pós-graduação stricto sensu – tornou-se mestre também em administração (UFMG) e doutor em engenharia de produção (UFRJ).

A demissão do cargo, dois meses após a nomeação, ocorreu depois que o órgão publicou uma portaria polêmica, que adiava para 2021 a avaliação da alfabetização de crianças.  No dia seguinte à divulgação, a medida foi revogada.

À época, o então ministro da Educação, Ricardo Vélez, disse que Marcus Vinícius foi exonerado porque “puxou o tapete” ao “mudar de forma abrupta” entendimento do ministério sobre o tema. Já o professor alegou à ocasião que o instituto vivia uma “incompetência gerencial muito grande”.

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