O secretário da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha, justificou que o Ministério da Saúde não cumpriu o calendário de distribuição de imunizantes
A vacinação de professores, anunciada para começar sexta-feira (9/4), não deve ocorrer na data prevista. De acordo com o secretário da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha, a definição depende das orientações oficiais do Ministério da Saúde, ainda não estabelecidas.
O secretário afirmou que para seguir vacinando outros grupos, o Distrito Federal precisaria receber novas remessas de vacinas do Ministério da Saúde. “Para avançar na vacinação, precisamos de mais doses. A programação não se concretizou, os laboratórios não entregaram ao Ministério da Saúde o que estava previsto, então a secretaria precisou remanejar as aplicações à luz da realidade do DF”, afirmou o secretário.
A Secretaria de Saúde também não confirmou a informação de que os professores começarão a ser vacinados na sexta. “A ampliação do grupo prioritário ocorrerá com a chegada de novas doses encaminhadas pelo Ministério da Saúde. Assim que a próxima remessa chegar ao DF, a Secretaria de Saúde informará sobre o quantitativo e os novos públicos contemplados”, se limitou a informar.
A Secretaria de Educação disse também que a vacinação só se iniciaria com novas remessas de imunizantes. “A vacinação para os profissionais da educação começa se Distrito Federal receber a quantidade de vacinas previstas”, dizia comunicado da SEEDF.
SEEDF já afirmou que profissionais das redes pública e particular vão se vacinar
Embora ainda não exista data prevista para vacinação, a pasta da Educação divulgou que a imunização de profissionais de educação será iniciada com os gestores da rede pública de ensino.
Cerca de 33 mil colaboradores da rede particular de ensino do Distrito Federal também serão vacinados. O Governo do Distrito Federal (GDF) pretende imunizar todos os profissionais que trabalham com educação, como merendeiras, copeiras, pessoal da limpeza e da vigilância.
Para dar início a vacinação dos profissionais da rede particular, a Saúde solicitou ao Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe/DF) um levantamento, feito em parceria com a SEEDF, que enumerasse o número de profissionais que devem ser contemplados com o imunizante.
A presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe-DF), Ana Elisa Dumont, afirmou que a perspectiva de vacinação para docentes e profissionais da área levou tranquilidade ao ambiente escolar.
“Mesmo assim, não podemos deixar de cumprir o protocolo de forma rígida, pois percebemos que as escolas são um espaço seguro desde que se cumpram as regras de segurança”, diz.
Volta às aulas nas escolas públicas ainda deve ocorrer de forma híbrida
A Secretaria de Educação informou que o retorno às aulas deve ocorrer de forma híbrida após a vacinação dos professores, e que, mesmo com a vacina, os cuidados, como o distanciamento, serão mantidos. Ainda não há mais informações sobre o retorno da rede pública de ensino.
Fonte: Correio Braziliense