Autarquia estuda avanços nas avaliações e nos indicadores da educação. Alfabetização, matrizes curriculares e formação de professores estão entre as prioridades
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) completa, neste sábado, 13 de janeiro, 87 anos. Referência na produção de conhecimento científico e dados sobre a educação, a Autarquia dará sequência, em 2024, a uma série de iniciativas, com o objetivo de aprimorar os exames, indicadores, avaliações e estatísticas que subsidiam o Ministério da Educação (MEC) e o Governo Federal no desenvolvimento das políticas educacionais.
No que tange à alfabetização (tema amplamente debatido em 2023), o Instituto divulgará os resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), em parceria com os sistemas – o primeiro desde a definição do conjunto de habilidades que devem caracterizar o perfil de aprendizagem da leitura e da escrita esperados ao fim do 2º ano do ensino fundamental.
O Inep também estuda propostas de aprimoramento das avaliações dos ensinos fundamental e médio. Entre as discussões que devem avançar, estão os padrões desejáveis de desempenho; as inovações nos modelos de testes e itens; e o aperfeiçoamento das matrizes de avaliação em alinhamento à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Educação superior – Outra frente sobre a qual o Instituto deve ampliar o diálogo, no sentido de propor mudanças, é a avaliação da educação superior. Há um esforço de discussão sobre a possibilidade de ter um conjunto de indicadores que retratem melhor as diferentes dimensões de interesse dessa etapa educacional e os diversos perfis das instituições de ensino. O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) será um dos principais meios para as inovações, com foco na avaliação das licenciaturas e da qualidade da formação de professores.