Reunião nesta terça-feira, 28 de fevereiro, teve apresentações sobre a última Avaliação Quadrienal e sobre projeções para o futuro
O grupo de trabalho relativo ao tema Avaliação no âmbito da Comissão para Elaboração do novo Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) debateu, no último dia 28 de fevereiro, estratégias para modernizar a gestão da informação nos sistemas da CAPES. O encontro, que ocorreu por videoconferência, promoveu uma reflexão a partir dos resultados da última Avaliação Quadrienal.
Mercedes Bustamante, presidente da Fundação, indicou que a área de avaliação é crítica, central e nevrálgica para a CAPES. A gestora ainda enfatizou a importância de se reduzir a demanda de trabalho dos coordenadores: “Queremos que a Avaliação seja um processo menos exaustivo de mineração de dados e mais de reflexão sobre as várias dimensões da avaliação”.
Durante a reunião, duas apresentações foram feitas. Na primeira, Talita Moreira de Oliveira, coordenadora-geral de Processos de Suporte à Avaliação da CAPES, falou sobre governança e gestão estratégica da informação da pós-graduação. Para ela, os coordenadores dos programas de pós-graduação (PPG) devem passar menos tempo com o trabalho burocrático, como a inserção manual das informações na Plataforma Sucupira. “Buscamos simplificar, integrar processos, organizações e informação, com menos trabalho operacional e mais ferramentas para a análise das informações”, disse.
Em seguida, Paulo Santos, que já foi integrante tanto do Conselho Superior, que estabelece prioridades e linhas orientadoras das atividades da CAPES, quanto do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior, colegiado que delibera sobre a Avaliação, falou sobre avanços e desdobramentos decorrentes da última Avaliação Quadrienal.
Santos citou a simplificação da ficha de avaliação, com apenas três quesitos (programa/formação/impacto na sociedade). Também ponderou que o maior peso dado aos indicadores qualitativos pode ter sido um fator para o aumento da quantidade de PPG que melhoraram suas notas. “Houve espaço para que os Programas reunissem o que de melhor haviam produzido”, disse. “Observamos que saímos de uma média tradicional de 70% de manutenção de nota, 20% de subida e 10% de queda, para uma proporção de cerca de 60% de manutenção, mais de 30% com melhoria de nota e, aproximadamente, 5% de programas com redução de nota.”