Recurso será usado no desenvolvimento de curativos para tratamento cutâneo e medicina regenerativa que utilizam o grafeno e/ou seus derivados, bem como na confecção de materiais de prototipagem 3D e de restauração e regeneração na área da odontologia.
Projeto que busca desenvolver nanocompósitos poliméricos contendo grafeno para aplicação em tratamento cutâneo e medicina regenerativa, desenvolvido na Universidade de Caxias do Sul (UCS), recebeu verba da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) no valor de R$ 1.832.753,50. A assinatura do convênio entre a UCS e a Financiadora, em apoio ao projeto “Desenvolvimento de nanocompósitos poliméricos contendo grafeno para aplicação em tratamento cutâneo e medicina regenerativa”, foi realizada durante a inauguração da 1ª Feira Brasileira do Grafeno pelo presidente da Finep, general Waldemar Barroso Magno Neto, e pelo reitor da UCS, Evaldo Antonio Kuiava, na última sexta-feira, 9 de julho.
O recurso será usado no desenvolvimento de curativos para tratamento cutâneo e medicina regenerativa que utilizam o grafeno e/ou seus derivados, bem como na confecção de materiais de prototipagem 3D e de restauração e regeneração na área da odontologia. Com o estudo será possível determinar quais são as atividades biológicas antimicrobiana, antiviral, anti-inflamatória, antioxidante, citotóxica e genotóxica existentes no grafeno e em seus nanocompósitos poliméricos.
Desde que a UCSGRAPHENE iniciou suas operações em março de 2020, mais de 150 propostas para o uso do material foram apresentadas, envolvendo inúmeras áreas — inclusive a da saúde. Entre as aprovadas, está o projeto detentor do apoio da Finep, que foi articulado pela Agência de Inovação UCSiNOVA — envolvendo os Programas de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Biotecnologia, Engenharia e Ciência dos Materiais, e Engenharia de Processos e Tecnologias da UCS, em parceria com a UCSGRAPHENE.
Para a coordenadora de Inovação da UCSiNOVA, Fernanda Pauletto D’Arrigo, a combinação de áreas de conhecimento envolvidas nessa pesquisa a torna única e importante para a Universidade. “Além disso, o projeto trará um grande impacto tecnológico para a sociedade. Em breve, os resultados já poderão ser vistos e estarão disponíveis também no mercado, para melhorar a vida das pessoas”, comenta.
Fontes: Assessoria de Comunicação da Universidade de Caxias do Sul