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Senado segue o debate sobre ensino médio

Audiência pública da Comissão de Educação do Senado Federal escutou representantes de escolas particulares, públicas, entidades representativas e do Ministério da Educação

O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Articulação Intersetorial e com os Sistemas de Ensino (Sase), participou de audiência pública da Comissão de Educação do Senado Federal na quarta-feira, 21 de junho, com a pauta restruturação do ensino médio.   

A audiência foi requerida pela senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO)que defendeu um amplo entendimento entre governo, Câmara e Senado para garantir um rápido avanço desses aprimoramentos. Ela ressaltou que as escolas precisam se organizar desde cedo para os anos letivos seguintes e sugeriu a edição de uma Medida Provisória. “Não temos condições de fazer alterações sem mudança na legislação. Isso significa caminhar na Câmara e no Senado. Não podemos esperar dois anos, três anos por essas alterações”, alertou.  

Participaram do debate: o secretário da SaseMaurício Holanda Maia, representantes de escolas particulares e segmentos das Secretarias da Educação dos estadosO principal ponto abordado foi em relação a atratividade do ensino médio para os estudantes, bem como a necessidade de aprimoramentos do atual modelo. 

Maurício Holanda Maia apontou a ciência do governo em relação a complexidade de uma reforma profunda no ensino médioSegundo ele, uma das mudanças possíveis é aumentar a participação da formação geral básica na grade. “Creio que temos uma margem muito considerável para fazer de imediato esses ajustes. Investimentos foram feitos e sob hipótese nenhuma esses investimentos podem ser desconsiderados, mas o governo federal não pode ignorar as vozes que discordam”, considerou.  

Já o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) afirmou que o atual ensino médio foi um avanço, em especial por valorizar o ensino profissional. “O óbvio é que os jovens estão desempregados. Não têm profissão, não conseguem entrar na faculdade. Fico feliz que as coisas estão caminhando para aprimorar e não para revogar”, avaliou.  

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