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Histórias em Quadrinhos – trajetória e importância a partir de pesquisas científicas

Celebrados em data nacional comemorada no dia 30 de janeiro, os quadrinhos têm importância histórica e como ferramenta de educação. Estudos de pesquisadores brasileiros, incluindo bolsistas do CNPq, apresentam essa trajetória.

Dia 30 de janeiro é comemorado o Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos, gênero que saltou do quinto para o segundo lugar em consumo no ano de 2020, em plena pandemia, ficando atrás apenas dos romances. O aumento do comércio dos quadrinhos, verificado em pesquisa realizada em livrarias físicas e digitais pela maior empresa alemã de estudos de mercado, a GfK, sigla de Crescimento pelo Conhecimento, em português, foi acompanhado também por lançamentos do gênero por grandes editoras. Além de ser um mercado consumidor significativo para as histórias em quadrinhos, o Brasil também é produtor de relevante quantidade de trabalhos acadêmicos sobre o gênero, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

No país, pesquisadores de diversas áreas do conhecimento e de diferentes regiões geográficas estudam o tema sob várias perspectivas, conforme verifica a bolsista de Produtividade em Pesquisa (PQ) do CNPq e professora do Centro de Ciências da Comunicação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Adriana da Rosa Amaral, autora de trabalhos sobre a relação dos quadrinhos com a ficção científica. “A pesquisa nacional é muito forte nesse tema, assim como a gente tem vários artistas brasileiros que hoje são referência”, afirma ela.

Para a professora Adriana Amaral, os quadrinhos refletem ou representam formas de realidade, além de proporcionar a oportunidade de se especular sobre outros universos. “Nesse sentido, eu acredito que seja uma narrativa das mais poderosas para a gente entender tanto o mundo em que a gente está vivendo, como pensar fora dele”, reflete a professora. Em sua área de conhecimento, a professora Adriana Amaral considera que há uma gama de vertentes para se pensar os quadrinhos, desde os alternativos e de jornalismo, passando pelos publicitários, até os mercadológicos e os de produção de grandes editoras, como a Marvel e a DC Comics. “Os quadrinhos sempre tiveram relação com a área de Comunicação. Eles nascem desse mesmo contexto da cultura da mídia, da imprensa, antes disso, até se a gente for pensar, nas tiras dos jornais”, diz a professora.

De fato, no Brasil, as histórias em quadrinhos tiveram suas primeiras publicações a partir de meados do século XIX, na revista Vida Fluminense e, em seguida, na Revista Ilustrada. Nas duas publicações, os quadrinhos eram de autoria do desenhista italiano Angelo Agostini, que, em 30 de janeiro de 1869 publicou “As Aventuras de Nhô-Quim ou Impressões de uma Viagem à Corte”, primeira história em quadrinhos brasileira e marco da data comemorativa do Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos.

Além de entretenimento, essas histórias em quadrinhos publicadas na época do Império no Brasil desempenharam também um papel de crítica política aos acontecimentos da época, conforme ressalta a bolsista PQ e membro do Comitê Assessor de História do CNPq, Ana Maria Mauad, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) que trabalha com temas ligados à História Visual. “No Império, principalmente,  a Revista Ilustrada de Angelo Agostini fazia uso das duas formas expressivas (charges e quadrinhos), os quadrinhos ajudaram a compor uma narrativa sobre as disputas políticas do período, identificando personagens, situações e processos, mas sobretudo chamando o público a compartilhar essas narrativas nos cafés, quiosques de venda de revistas e outros espaços de sociabilidade”, comenta a professora. Para ela, os quadrinhos fazem parte de um universo amplo de publicações ilustradas que definiram um mercado editorial grande e gradualmente internacionalizado, ao longo do século XX.

“Eles (os quadrinhos) não são apenas uma mera curiosidade anedótica ou uma leitura ‘simples’ dos tempos de criança. Da criança ao adulto, as histórias em quadrinhos guardam parte significativa da memória brasileira e merecem um olhar mais cuidadoso por parte das autoridades públicas, envolvendo acadêmicos especialistas na área”

Prof. Ivan Lima Gomes (UFG).

A afirmativa é compartilhada pelo professor Ivan Lima Gomes, da Faculdade de História da Universidade Federal de Goiás (UFG), para quem o acompanhamento da história dos séculos XIX e XX pelos quadrinhos constitui uma via de acesso privilegiado para se conhecer a história e a cultura do Brasil. “Para além de refletirem os acontecimentos, considero que os quadrinhos podem nos fornecer uma reflexão bastante original sobre nossa história”, diz o professor, ex-bolsista de doutorado do CNPq. Ele cita como exemplos de reflexos dos acontecimentos políticos brasileiros as tiras desenhadas por Henfil, na década de 1970, e pelo cartunista Laerte, nos anos 2000.

A reflexão sobre política nos quadrinhos é tão forte que a tese do professor Ivan Gomes, defendida na UFF, em 2015, versou sobre o sentido dos quadrinhos em contexto nacional-popular, no Brasil e no Chile dos anos 1960 e 1970. Embora as questões enfrentadas na época derivassem de problemas precisos, envolvendo as relações entre arte, mercado e política, além da configuração de debates públicos em torno dos quadrinhos, o professor Ivan Gomes ressalta que era nítida a presença de artistas visando afirmar uma voz local para a produção de quadrinhos como estratégia para sobreviver à oferta de quadrinhos oriundos dos Estados Unidos.

“Para tanto, valiam-se de procedimentos estéticos originais, seja para criticar os comics dos EUA (paródia, ironia, humor etc.), seja para construir novos personagens, recorrendo a pesquisas históricas para compor personagens. A análise comparada também me permitiu constatar que a produção de quadrinhos latino-americanos é muito rica e vasta – e que, infelizmente, ainda muito pouco a conhecemos”, salienta ele.

Ainda de acordo com o professor Ivan Gomes, os quadrinhos proporcionam uma experiência sensorial original, ao sugerir a articulação entre leitura e visualidade. Essa interação depende de um leitor ativo em decodificar tais procedimentos de leitura, que, por sua vez, são aprendidos e difundidos do ponto de vista cultural. “E é desta leitura das imagens, construída em um diálogo permanente com os leitores, é que se configura a história em quadrinhos enquanto uma história visual”, comenta o professor, que ressalta a relevância de as instituições e agências de fomento à pesquisa reconhecerem os quadrinhos como parte da história e da cultura brasileira.

Um pouco de história – a trajetória dos quadrinhos no Brasil e no mundo

A origem das histórias em quadrinhos é incerta, mas a propensão humana em contar histórias combinando texto e imagem é universal. Podem ser considerados a pré-história dos quadrinhos os pergaminhos asiáticos e os retábulos e as tapeçarias medievais, bem como os jornais do século XVIII e as gravuras japonesas feitas a partir de pranchas de madeira. Ao citar em sua tese de doutorado alguns dos trabalhos marcos das histórias em quadrinhos, como o do artista gráfico suíço Rodolphe Töpffer, considerado um dos pioneiros das histórias em quadrinhos, e o pintor japonês do século XIX Hokusai, que influenciou os artistas impressionistas, o professor do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Fabio da Silva Paiva afirma que, ainda que os quadrinhos tenham se desenvolvido de maneira independente, em culturas diversas separadas por barreiras linguísticas e geográficas, sempre houve influências transculturais e transnacionais. “Assim, os estilos das bandes déssinées [sucessão de desenhos que conta uma história] franco-belgas e do mangá japonês dos anos de 1920 e 1930 foram influenciados em parte pelas tiras cômicas norte-americanas importadas, cujo estilo linear recebeu influência da ilustração do art nouveax francês, cujas raízes podem ser atribuídas em parte às gravuras japonesas que haviam chegado a Europa no século XIX”, comenta o professor.

A partir da primeira década do século XX as histórias em quadrinhos ganharam mais força em todo o mundo, por meio da publicação em jornais ou revistas específicas, popularizando-se nas décadas seguintes. Nos anos 1920, os quadrinhos já ganhavam publicações específicas e se afirmavam em contexto do entre-guerras e da crise econômica gerada pela quebra da bolsa de Nova Iorque, em 1929. Naquele cenário, destacavam-se de forma especial os quadrinhos de super-heróis, que apresentavam conteúdo fantasioso, mesclado com o mundo real. O Super-Homem, criado por Joe Shuster e Jerry Siegel, em 1938, abriu espaço para o gênero, seguido pelo Batman, em 1939; pelo Capitão América, em 1940; e pela Mulher Maravilha, em 1941. O período caracterizou os quadrinhos como uma forma de comunicação norte-americana, ligada ao mercado e à diversão. A relação com os Estados Unidos fez com que as histórias em quadrinhos fossem proibidas na Itália fascista de Mussolini e também na União Soviética.

A popularidade alta no período pós-Segunda Grande Guerra, contudo, não foi empecilho para que parte da sociedade norte-americana um pouco depois demonizasse as histórias em quadrinhos baseada nas teorias do psiquiatra Fredric Wertham, que protestava contra os efeitos nocivos de imagens violentas na mídia de massa e nas revistas  em quadrinhos sobre o desenvolvimento de crianças e adolescentes. Na época, quadrinhos foram banidos e os pais não permitiam que seus filhos lessem gibis. “Os super-heróis tornaram-se monótonos e teóricos demais, pois estavam preocupados em justificar cada ação, provar sua heterossexualidade e ainda ‘salvar’ o mundo. As publicações recebiam um selo de controle, que garantia aos pais que seus filhos estavam lendo um material ‘apropriado’”, lembra o professor Fabio Paiva, sobre aquele período.

O controle aplicado nos Estados Unidos foi reproduzido em grande parte do mundo, gerando histórias em quadrinhos com conteúdo de pouca criatividade de produção reduzida. Naquele mesmo momento, porém, surgiram quadrinhos de formato independente e de outras linhas criativas, como humor, romance, faroeste e policiais. O código Comics Code Authority, que regulava a publicação dos quadrinhos nos Estados Unidos, por meio do fornecimento de um selo de permissão para a publicação, criado após a obra de Werthan, provocou também a mudança de perfil nos leitores. Dados do período mostram que, em meados da década de 1950, a maior parte do consumo de quadrinhos era feita por adultos. Mais da metade desses leitores tinha mais de 20 anos de idade e quase metade deles era formado por mulheres.

Já nos anos 1960, as editoras norte-americanas investiram em renovação das histórias de personagens e repensaram os super-heróis, que passaram a conviver com os problemas enfrentados pelo mundo naquele contexto. Grandes editoras como a DC Comics e a Marvel criaram dezenas de novos heróis, dando novo fôlego para a indústria. Na França, o personagem Astérix, criação de Albert Uderzo e René Goscinny se tornou popular, enquanto os jornais do Reino Unido publicavam tiras de grandes artistas locais. Segundo o professor Fabio Paiva, apenas nas últimas décadas do século XX os quadrinhos saíram de situação de malfeitores. O avanço dos estudos culturais e o desenvolvimento dos meios de comunicação contribuíram para uma mudança de mentalidade. Começou a percepção de que atribuir os males do mundo a um segmento ou a um meio de comunicação era preconceito. Junto com os quadrinhos, a rádio, o cinema e a televisão chamaram a atenção de pesquisadores, que iniciaram sua redescoberta.

Asterix, personagem francês que ganhou muita popularidade

Os quadrinhos no Brasil

O país acompanhou a tendência mundial de aprimoramento e de crescimento das histórias em quadrinhos no início do século XX, após as experiências de Angelo Agostini em meados do século XIX. A revista Tico-Tico, criada em 1905 e destinada ao público infantil, reunia material estrangeiro, em especial francês e norte-americano, como histórias do Gato Felix e do Mickey Mouse. Ao longo do tempo, a revista também se mostrou um espaço para artistas nacionais, até seu fim, na década de 1950. Em 1933, começou a circular o Suplemento Infantil, que um ano depois adotaria o nome de Suplemento Juvenil. A novidade foi trazida para o Brasil pelo editor Adolfo Aizen, que teve a iniciativa de encartar junto ao jornal A Nação uma revista destinada ao público infanto-juvenil. Jornal político de João Alberto Lins de Barros, a publicação triplicou as vendas às quartas-feiras, dia  em que saía o suplemento, chegando a vender 60 mil exemplares e sendo disputado por crianças e adolescentes. O Suplemento reproduzia histórias do Tarzan ao Príncipe Valente, do Dick Tracy ao Mandrake. Na década de 1930, chegou a ter mais de 100 mil exemplares vendidos, sucesso que se repetiu também no início dos anos 1940.

A jornada bem-sucedida do Suplemento chamou a atenção de outros editores, como Roberto Marinho, que lançaria o Globo Juvenil. Em 1939, em resposta ao lançamento de O Mirim, revista de Aizen, Marinho lançou a revista O Gibi, tendo como personagem um menino levado. Alguns anos depois, em 1945, Aizen fundou a Editora Brasil-América Ltda, conhecida como EBAL, que publicaria materiais da Disney e republicava histórias do Batman e de outros personagens da DC Comics. A editora fez sucesso reproduzindo a revista do Superman ainda na década de 1940. Em 1949, Victor Civita assumiu a Editora Abril, que viria a ser um dos maiores grupos de comunicação da América Latina. A editora começou publicando histórias do Pato Donald, para depois reproduzir outras do Mickey, do Zé Carioca e outros personagens. O maior lançamento da Abril aconteceu em 1970, com a publicação da primeira revista em quadrinhos da Mônica, personagem de Maurício de Sousa. A editora publicou a revista e mais outras de personagens de Sousa até meados dos anos 1980, quando as publicações passaram a ser geridas pela Editora Globo.

De acordo com o professor Fabio Paiva a disputa das editoras pelos direitos de publicação das histórias estrangeiras naquele momento é um capítulo à parte na história dos quadrinhos no Brasil, com títulos migrando de uma a outra, revistas sendo canceladas e outras criadas. O movimento acompanhou as crises econômicas e as disputas pelo mercado editorial como um todo. “Assim como no início do século XX, quando a expansão das HQs fez com que se chegasse ao Brasil, na ocasião da queda na segunda metade dos anos 1950, houve também reação similar por aqui”, diz o professor, aludindo à “caça as bruxas” provocada pelas teorias de Wertham, nos Estados Unidos.

As criações brasileiras, Mônica, do Maurício de Souza, e O Menino Maluquinho, de Ziraldo, são referências mundiais

Vários autores brasileiros de quadrinhos merecem ser mencionados, como Ziraldo, criador de O Menino Maluqinho, que publicou sua primeira revista em 1960, chamada A Turma do Pererê, e Maurício de Sousa, que criou um patrimônio de personagens, modelos e produtos variados. Além deles, Henfil, colaborador da revista Pasquim, criou um estilo ao tratar do cenário brasileiro. O mercado brasileiro atual também conta com um inúmeros gibis chamados de quadrinhos de livrarias, que apresentam histórias mais densas, conteúdo adulto, podendo parecer com o formato de um livro convencional ou mesmo graphic novels.

 

Uma das relações mais comuns quando se fala em quadrinhos é o seu uso na Educação. Segundo o professor Fabio Paiva, da UFPE, idealizador do projeto EduQuadrinhos (Educação e Quadrinhos), que busca aproximar as histórias em quadrinhos de práticas educativas, por meio da formação de professores para utilizar os materiais produzidos em sala de aula,  os quadrinhos podem auxiliar a educação desde a leitura, o estímulo à imaginação, até a criatividade e o desenvolvimento de temas de discussão. “Os quadrinhos já estão muito próximos aos estudantes, pois estão presentes no cotidiano de todos nós, através dos próprios gibis ou pelo cinema e produtos em geral. Ao chegarem nas escolas e participarem dos processos de ensino-aprendizagem, certamente contribuem para o desenvolvimento educacional e permanecem como uma opção de acesso a conhecimento”, afirma Paiva, para quem todos os aspectos da educação podem ser tratados pelos quadrinhos. “Pode parecer exagero – até é um pouco- mas as HQs podem contemplar todos os temas possíveis e há material vasto para se usar como referência. Após pesquisa o professor certamente encontrará uma obra adequada ao conteúdo que quer trabalhar, desde a educação infantil ao ensino superior ou pós-graduação”, completa ele.

Além de acrescentar repertório aos estudantes, proporcionando contato com novos temas, palavras, lugares e conceitos, as histórias em quadrinhos possuem um sistema próprio de leitura, que, ao mesmo  tempo em que estimula a leitura alfabética, desenvolve outros aspectos, como a leitura de imagens, a seqüencial e a imaginação. “Para crianças e adolescentes os gibis são pontos de apoio e segurança para encontrarem com seus personagens favoritos e exercitarem o sentimento ligado ao altruísmo, justiça, cooperativismo”, afirma o professor Paiva.

Ideia corroborada pelo professor Thiago Modenesi, da Universidade Tiradentes (UNIT),  líder de Grupo Interdisciplinar de Pesquisas em Histórias em Quadrinhos, Charges e Cartuns, que reúne pesquisadores e quadrinistas de diversas instituições de ensino de todo o país e organiza e publica a coleção de livros Quadrinhos & Educação. “As histórias em quadrinhos ampliam horizontes pedagógicos” afirma Modenesi. Ele, porém, lembra que as histórias em quadrinhos são produzidas para públicos diferenciados, como o infantil, o adolescente e o adulto. Assim, não podem ser utilizadas de forma indiscriminada. “Os quadrinhos estão muito presentes no dia a dia da gente na atualidade, o ser humano é profundamente imagético, pensamos a partir de imagens e não de palavras. Trazer para a educação a utilização de quadrinhos como parte do processo de ensino-aprendizado amplia possibilidade, traz a arte e o lúdico para o contexto do educar”, reflete o professor, que ressalta a necessidade de a abordagem pedagógica com quadrinhos ser planejada.

 

Para Modenesi, um primeiro desafio aos educadores é conhecer a linguagem dos quadrinhos. “Ter álbuns e revistas de quadrinhos disponíveis nas salas de aula ou nas bibliotecas escolares não implica, necessariamente, no uso correto do material por parte dos professores”, reflete ele. A necessidade de saber empregar as histórias em quadrinhos precisa de uma triagem do material, separando o que é apropriado às diferentes faixas etárias e o que contém informações relevantes. “É importante lembrar que a leitura de quadrinhos é complexa e não deve se restringir ao texto ou ao enredo”, alerta Modenesi. De acordo com ele, ler e perceber os recursos da linguagem, da estética e da narrativa das narrativas quadrinizadas amplia o que pode ser extraído dos quadrinhos.

Fonte: CNPq

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